terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Vida e Amor

Vamos começar a história mais impressionante que já presenciei.

Iniciei a minha jornada em julho de 2014. Fui internada com infecção no pulmão. Fiquei 15 dias sujeita a todo o tipo de tratamento e muito antibiótico. Passei aniversário do meu filho e dia dos pais no hospital. Sempre recebendo muito carinho de todos. Da família, dos amigos e dos profissionais. Não tenho do que reclamar.
        
      Saí do hospital dia 10/08 às 22 horas com uma lista de remédios, pois ainda continuava com infecção. E a expectativa do resultado de uma biopsia.

      O que é relevante nesta história, é que comecei a observar todos os tipos de sentimentos que nos são acometidos. Você sabe que existe um exame que vai dar um resultado para o qual você deve está preparado. MAS...

Está? Não. Após o resultado depois de sair do estado de choque, claro. Comecei a observar o comportamento das pessoas em relação a mim.

        Eu sabia que precisava ser forte e transferir a doença para uma outra “eu”. Mas não esta EU. Esta não tem nada é saudável e feliz. Procurei ler bons livros de Auto-ajuda. Aqueles que te orientam no sentido que tudo que acontece em nossa vida é responsabilidade nossa. Nada de culpar Deus, ou seja, lá quem for. Então se a responsabilidade é minha, vamos ver o que eu posso fazer para transformar esta tragédia em algo bom.

        Nestes momentos aparece na tua vida todo tipo de salvador. As pessoas te condenam a morte e resolvem salvar tua alma. É tanta religião que você nem sabia que existia. E os comentários então: “Isso é doença kármica”, ou hereditária, e não sei se é só comigo, mas as pessoas me enchem o saco só porque não dou vazão para a doença. Eu acredito sinceramente que sou saudável. Mas noto com muita tristeza, que algumas pessoas querem te ver abatida e desanimada para poderem se sentir útil de dando conselhos e falando de outros casos que conheceu, dos resultados nem sempre bons. Pois o objetivo é este. Tentam te converter para a religião deles que é sempre a melhor. E por aí vai.      

        Infelizmente, alguns amigos e até parentes, não te deixam esquecer a doença e na tentativa de te ajudar te coloca cada vez mais pra baixo.

        Que tipo de doença é essa que não se pode nem pronunciar o seu nome? Já perceberam que as pessoas relutam em falar o nome de tal doença? Sim porque não é uma simples doença é uma entidade do mal. Percebam que tal entidade não respeita ninguém. Nem religião, nem posição social nem idade, enfim parece assustador colocar a doença neste patamar, mas é o que ela é: O Mal (e nesse caso acho que com “u” é mais apropriado o comentário... Mas vamos analisar as possibilidades, nosso corpo é composto de células, trilhões delas que trabalham em harmonia e cuida de tudo que não está correto no seu corpo. Mas de repente uma, umazinha desafina e sai da harmonia. Ela se tornou a maldade e tenta destruir todas as outras células, a força que ela impõe é tão forte na tentativa de vencer que as pessoas esquecem que podem ajudar na recuperação apenas não dando espaço par a doença progredir. E como faz isso? Com força. Não é fácil eu sei, estou tentando também. Mas não me entrego. Sei com o que estou lidando.

Prestem bem atenção. A primeira coisa que esta entidade do mal faz para te derrubar é te deixar pra baixo. Você perde a força e as células vão enfraquecendo e deixando espaço para a maligna. E se agente deixar se abrir a guarda ela vence. Não deixe que teus familiares e amigos te olhem com cara de piedade. Eles não sabem o mal que estão fazendo. Relutem se for o caso seja bruto, se coloque e acreditem não deixe o medo tomar conta.

        Eu li num dos livros a seguinte observação: O medo é apenas um alerta. Cuide dele como um amigo que tenta te ajudar. Ele aparece e diz: fique preparado e seja forte. Então, agradeça o aviso e fique alerta, apenas alerta, esta é a função do medo.

        E este maligno, será que é tão maligno assim? Vocês já observaram o discurso de todas as pessoas que passaram por esta experiência? O que elas dizem? Depois de passar por esta experiência, comecei a ver a vida de um modo diferente, gosto mais da vida, me sinto mais feliz, abençoada e etc.

        Eu não levanto bandeira para nenhuma religião, todavia acredito na lei da vida, aquela que me dá livre arbítrio para eu decidir o que fazer. Sei que faço parte de um todo perfeito e não estou aqui a passeio e nem quero. Preciso descobrir o que eu posso fazer antes de partir. Por isso não acredito como muitos pensam que esta doença é um castigo. Caso fosse, as crianças não seriam acometidas de tal diagnóstico, e os bandidos sim.

        Mas vejam, existe um propósito. Se a pessoa está com muita dor, não vai ter condições de ser altruísta. Mas conheci muita gente no hospital que estão aparentemente bem, fortes e é para estas pessoas que eu gostaria de falar. Às vezes as pessoas a nossa volta é que nos deixam fracas. Não é porque você está com esta doença, que vai morrer dela. Nós todos vamos morrer, mas as pessoas nos condenam com se não houvesse cura. Aproveite enquanto está forte para enfrentar a maldade com determinação. E então você pode descobrir que não existe maldade, existe um alerta, uma oportunidade para você ajudar as pessoas que estão sofrendo deste ou de outros males.
         



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

AQUI COMEÇA A DIVERSÃO...

Em que você acredita? Se é que acredita em alguma coisa. Li recentemente um comentário do Dr. Miceal Ledwith Padre, Professor de Teologia e Filósofo, que me chamou bastante atenção. Ele disse: “Muitas pessoas ainda acreditam que existe um Deus lá no céu, sentado numa nuvem com seu laptop dizendo: você tem que ser assim, ou não pode fazer isso, ou seja, tudo que uma pessoa faz deve ser a vontade de Deus, caso contrário ele não vai ajudar”. E o próprio Padre criticou este tipo de pensamento dizendo que este tipo de crendice, coloca medo nas pessoas, e elas entram nos eixos rapidinho quando sentem medo. Mas como Jesus falou, Deus é vida e existe sobre todas as coisas. Todavia, a grande maioria dos cristãos não acredita nos ensinamentos do próprio Cristo, preferindo acreditar que Deus está no Céu e que está olhando por nós, nos ajudando e nos castigando. Eu particularmente acho que se existe um Deus tão severo que castiga, que pune e vira as costas para seus filhos, então para que serve o Diabo? Isto não é função dele?

Outra pérola das Religiões: Se você obedecer a Deus, fizer tudo direitinho como a sua igreja manda, quando morrer irá para o Céu,onde não há sofrimento, nem dor, nem saudades, nada. O PARAISO “ETERNO”. Agora pense um pouco na discrepância. Alguém em sã consciência desejaria morar no PARAISO por toda a eternidade?

Muitos escritores de livros de auto ajuda, pecam no mesmo princípio. Você só precisa ter pensamentos positivos para alcançar a felicidade. Pense que tem um montão de dinheiro, e logo terá toda a fortuna desejada. Pense em magreza e desista do regime rigoroso que só lhe faz sofrer. Pense na saúde e todas as doenças vão embora. Tudo está na sua mente, você é que resolve como deseja viver. Já pensou se fosse assim mesmo como seria este mundo? UM PARAISO.

Muito bem, agora acho que todos querem saber onde eu quero chegar. Eu também. Mas vamos lá.

Acredito que os escritores de auto ajuda pecam por não se expressarem de maneira mais clara. É um pouco mais complicada, pode vender menos livros, mas seria mas justo para quem busca um consolo, ou uma força. Vamos ser francos. Felicidade absoluta não existe, pois cada um busca de uma maneira diferente. Para muitos é o dinheiro, outros saúde, outro bem ricos, livrar o filho das drogas, sair da depressão. E por ai vai.

Estes livros ou palestrantes da mesma categoria, deveriam enfatizar de que a ausência de problemas é um verdadeiro problema. A vida é feira de aprendizado, de superação, de desafio. Quando você não tiver mais porque lutar, a vida vai perder a graça, não vai mas fazer sentido. É o fim.

Vamos imaginar o INFERNO QUE É O PARAISO. Você levanta na hora que desejar pois não tem nada para fazer a não ser curtir a vida. Relembre umas férias desejadas a muito tempo. Você só na folga, tudo que deseja já existe, não precisa ligar para ninguém, há! Não precisa de celular, pois fala telepaticamente. Mas não precisa falar muito pois no Paraíso, ninguém precisa de nada. Sem horário, sem patrão, sem empregados, sem doenças, sem aquele cara chato que tenta insistentemente te vender ou te pedir alguma coisa. Sem ter que estudar, sem ter que trabalhar. Imagine este paraíso e divirta-se. Pois segundo algumas religiões é pra lá que você vai se for bonzinho, segundo alguns escritores, você só precisa desejar. Só um lembrete: É pra sempre, eterno. Você jamais sairá deste paraíso. Quanto tempo uma pessoa que vive neste planeta, nesta realidade em que vivemos agüentaria este marasmo?

Aonde eu quero chegar? Bem depois de me fazer as mesmas perguntas várias vezes e cada vez me complicar mais. Fui a procura de explicações um pouco mais coerente. Outros enfoques, outros escritores. Aqui vão alguns:
BRAIN GRENN, RICHARD BACK, STEPHEN HAWKING, RICHARD DAWKINS, FRED ALAN WOLF, FRITJOF CAPRA, entre outros.

Mas como podem verificar, fui atrás da ciência. Física Quântica filosófica. RICHARD FEYNMAN, premio Nobel de l965 pelo desenvolvimento da eletrodinâmica quântica disse: “Acho que posso afirmar com toda segurança que ninguém entende a mecânica quântica.” Porém de um ponto de vista conceitual, não tão aprofundado, acredito que pode se entender melhor o mecanismo das coisas.

Nós vivemos num planeta minúsculo comparado com todo o universo. Seria uma ignorância acreditar-mos que existe um Deus cuidando de cada ser humano na terra, pois se ele realmente existisse como um ser superior, com certeza teria mais coisas para fazer neste imenso universo. Acredito na evolução humana sobre a teoria de Darwim, e que tudo que existe neste universo está interligado conectado, somos todos uno com um todo. Acredito numa inteligência criadora. Mas é algo que não se explica apenas se percebe através de toda a criação. E penso que quem nega esta inteligência ou energia, ou seja lá o nome que querem dar, nega sua própria existência, pois mesmo acreditando no Big Bang como um começo, devemos acreditar que antes do Big Bang existia o nada, mas o nada já era alguma coisa. E alguma força muito inteligente, fez se expandir com toda a perfeição. Basta olhar para o nosso planeta e em tudo que nele existe. Tudo é matematicamente perfeito. Até o ser humano com as suas imperfeições, servem de alguns propósitos para mover esta engrenagem.

Mas vamos deixar este assunto de lado pois ele é complexo demais para o meu pouco conhecimento.

Se eu acredito em alguma coisa? Procuro tirar tudo de bom que encontro em cada filosofia. Uma das que mais me agrada é o Budismo, mas não como religião, apenas a filosofia. O Buda dizia aos seus seguidores, que somos o resultado do que pensamos, mas esta conotação é colocada de uma maneira muito mais profunda do que outros tipos de ensinamentos. Não basta eu pensar em possuir alguma coisa e ela aparecerá. É antes de mais nada está conectado com o objeto desejado, em harmonia, ter compreensão dos resultados, saber antes de tudo se o que eu desejo será bom só para mim, ou vai beneficiar mais alguém. Se sou uma pessoa de princípios, se tenho bondade, se respeito o meu próximo, se tenho tolerância, se penso em felicidade como um todo e para todos etc. Se estou nesta freqüência, com certeza tudo que eu pedir receberei. Porém, se eu estiver mentalizando alguma coisa que no meu ponto de vista, será a realização dos meus sonhos. Eu posso conseguir, mas será que é isso mesmo o que vai me trazer felicidade? Se eu me coloco numa freqüência de bondade, e desejo apenas felicidade, acredito que seja mais fácil de conseguir, depende do meu estado de espírito.

Li recentemente o livro: Quem somos Nós? E este livro me trouxe informações muito interessantes, porque não coloca nada como definitivo mas como probabilidades, ou seja, é possível, só precisamos estar atentos as várias possibilidades. Um parágrafo que gostei muito porque me explica de modo bem mais convincente do que as filosofias religiosas foi este que tomo a liberdade de descreve-lo. É mais ou menos sobre causa e efeito, ou como o que você pensa volta para você, sejam pensamentos bons ou ruins. Mas numa linguagem científica.

“ O ponto de vista do modelo não dualista, emaranhado, diz: A ação ou o pensamento(que são a mesma coisa) brotam de uma parte da nossa consciência. Existe uma certa freqüência ou vibração associada à ação ou pensamento. Quando agimos, endossamos aquela realidade,de modo que nos conectamos ao universo pela freqüência ou vibração associada. Tudo “lá fora” com a mesma freqüência responderá a ela, e será refletido em nossa realidade.”

E com este parágrafo, eu encerro a minha participação neste jogo e passo a vez para você. Divirta-se!

Primeiro Contato

Gostaria de convidá-los a entrar nesta aventura onde não há ganhador nem perdedor, pois o jogo nunca acaba. Afinal! Quem está com o dedo no botão é ... “DEUS”.

Sou uma pessoa, como muitas outras que conheço, que vive em busca de respostas. Às vezes me sinto exagerada nesta busca sem fim, mas depois de ler muitos livros descobri que as maiores descobertas científicas do mundo, ocorreram devido as grandes perguntas. Uma ótima foi de ALBERT EINSTEIN: “O que vai acontecer se eu estiver andando de bicicleta na velocidade da luz e ligar a lâmpada da bicicleta – a luz acenderá”?

Bem, acho que estou no caminho certo.

Vamos a algumas das perguntas mais corriqueiras: Deus Existe? De onde viemos? Para onde vamos? Existe vida além da morte? Etc.

Desde criança fui muito inquieta. Filha de pais católicos que depois se tornaram evangélicos mas continuaram a acreditar em Nossa Senhora. Acho que dá para entender de onde vêm as minhas dúvidas, pois nem eles tinham as respostas que eu precisava.

Na escola era amada e desprezada ao mesmo tempo. Alguns colegas me achavam herege, e que provavelmente iria para o inferno pois não era uma boa companhia. Outros até me admiravam e gostariam de ter a minha coragem, de questionar tudo. Todavia esta admiração era secreta pois tinham medo de se expor. Alguns até tentavam, mas tinham medo não do pecado em si, mas da rejeição dos amigos. Alguns professores que não conseguiam responder as minhas perguntas, compartilhavam com as minhas dúvidas e até discutiam comigo em particular me oferecendo nomes de livros onde pudesse ter algumas respostas. Outros até citavam livros ou filosofias como verdade absoluta.

E assim eu fui crescendo neste emaranhado de perguntas sem respostas. Durante toda a minha vida até esse momento que escrevo, li tantos livros que perdi as contas, mas citarei alguns, não como orientação pois agora sei que cada pessoa interpreta as mesmas coisas de modo diferente, mas apenas como curiosidade para o leitor.

LAIR RIBEIRO, AUGUSTO CURY, JOSEPH MORPHI, LUISE HAY , ROBERTO SHINYASHIKI E ANTHONY ROBBINS.

Daqui a pouco continua a lista e vocês vão entender o porque.

Depois de freqüentar várias filosofias místicas e esotéricas de muitos segmentos, cheguei a brilhante conclusão de que a minha maior dificuldade eram as convenções, os dogmas, a coisa organizada.

Ora! Meu pai era evangélico, mas se falasse que acreditava em santos, seria expulso. ”POR QUÊ” Li vários livros? Freqüentei seitas filosóficas de vários segmentos. Porém, se levasse alguma informação de um livro ou de outra seita mesmo que fizesse parte do mesmo princípio filosófico, não era aceita. “ Mas que droga!”

Existe a verdade absoluta? Onde ela se encontra? Cada religião ou filosofia defende a sua crença como a verdadeira, e aí é que mora o perigo.

Bem, agora pare um pouco e vamos analisar friamente a coisa toda. Mas sem nos envolvermos. Apenas observando e depois cada um tire suas próprias conclusões. Pois aqui todos são livres, não há censura e ninguém vai pro inferno. Solte os bichos, critique ou elogie, mas deixe seu recado, todos serão bem vindo nesta viagem.